Antônio começou a se tornar escritor quando sua mãe lhe apresentou o ABC e ensinou-o a ler. Ele se encantou e nunca mais se separou das palavras. Aos 7 anos, declamou Castro Alves para toda a vila, e ficou encantado ao ver o povo emocionado. Escrevia no jornal do ginásio, e para ser contratado em Salvador pelo Jornal da Bahia foi um pulo. De lá, rumou para São Paulo, onde trabalhou como jornalista e depois como redator publicitário. Aos 32 anos publicou seu primeiro romance, Um cão uivando para a Lua, e foi considerado pela crítica a revelação do ano. Depois lançou Os Homens de Pés Redondos.
O sucesso chegou em 1976, com o lançamento de Essa Terra, narrativa de fortes pinceladas autobiográficas, que fala da questão do êxodo rural dos nordestinos em busca de uma vida melhor nas metrópoles. De uma sensibilidade ímpar, o livro é uma obra de arte. Vinte anos depois, Torres deu sequência à história, escrevendo O Cachorro e o Lobo, e mais tarde fechou a trilogia com o livro Pelo Fundo da Agulha. Com este último, conquistou o prêmio Jabuti, no ano de 2007. Recebeu também o Prêmio Machado de Assis, pelo conjunto de sua obra, e foi nomeado pelo governo francês Chevalier des Arts et des Lettres (Cavaleiro das Artes e das Letras). Seus livros já foram publicados na França, Cuba, Argentina, Alemanha, Itália, Inglaterra, Estados Unidos, Holanda, Israel, Espanha e Portugal.
Atualmente vive em Itaipava, RJ.
Para saber mais sobre este autor, acesse www.antoniotorres.com.br
um beijo
dany
Postagens
Muitíssimo obrigado, Dany, pelo generoso espaço em seu ótimo blog.
ResponderExcluirBjs,
Antônio Torres
Oi, Dany!
ResponderExcluirMas que coisa boa ver Antônio Torres em seu ótimo 'blog', pois o ficcionista do Junco merece todo o nosso reconhecimento por sua inestimável contribuição a nossa arte literária e se hoje não ocupa a cadeira 31 da Academia Brasileira de Letras é porque a ABL deve muito ao finado doutor Roberto Marinho e precisa saldar o débito com jornalistas de impacto na mídia da casa 'global', como Merval Pereira, com apenas dois livros publicados (oriundos das suas investidas jornalísticas), contra cerca de duas dezenas de Antônio Torres (praticamente todos ficcionais da mais pura literatura).
Abração do Ítalo Meneghetti!
Oi, Dany!
ResponderExcluirSou sobrinha de Antonio Torres e também nasci no "Velho Junco" (Sátiro Dias).
Gostei muito do seu blog e dessa postagem sobre "Tio Tote", como o chamamos carinhosamente.
Grata,
Ana Lúcia
Obrigada a todos pelas visitas e elogios. Antônio, esse meu blog está sempre de portas abertas para você!
ResponderExcluirum beijo
dany