Mostre-me um exemplo Profissão: Mãe!: Peregrinação à Bienal do Rio

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Peregrinação à Bienal do Rio

Comecei chegando ao aeroporto apenas meia hora antes do voo, mas com um dia de antecedência!
Como herança lusitana, as companhias aéreas brasileiras adotaram um ótima política: contrariando o movimento mundial, passageiros que embarcam na última hora pagam MAIS CARO. Ou seja, o avião partiria em vinte minutos com poltronas vazias, mas se eu quisesse embarcar teria que pagar uma diferença maior do que o valor que eu tinha pago pela passagem. Coisas do Brasil.
Voltei para casa e fui descansar - já que na noite anterior tinha ficado até (muito) tarde revisando meus textos para levar para o Rio.
No dia seguinte voltei ao Afonso Pena, embarquei, cheguei ao Rio e peguei um táxi até a casa da minha amiga Thereza.
Depois de me acomodar, peguei um ônibus na frente do prédio.
O 184.
Uma hora depois cheguei num terminal e peguei o 268.
Três horas depois de ter saído de casa, finalmente cheguei à Bienal.
Como já tinha comprado meu passaporte pela internet, não precisei entrar na fila. Porém, até o cidadão localizar meu pagamento, buscar o ingresso, pedir minha assinatura, e etc, etc, etc, a fila já não exisita mais.
Como não imaginava que levaria tanto tempo para chegar lá, consegui assistir apenas aos dez minutos finais da palestra...
Mas ainda assim consegui trocar uma idéia com o Miguel Sanches Neto, a Cíntia Moscovitch e o Moacyr Scliar. Depois de tomar uma bola de chicabon, comecei o meu périplo de volta.
Dessa vez peguei um ônibus na frente do Riocentro até o terminal Alvorada, de lá um ônibus integração até o terminal Siqueira Campos, onde peguei o metrô até o Largo do Machado, e novamente o 184 para chegar em Laranjeiras.
Entrei em casa à meia-noite e meia, levei uma bronca por ter ido com o 268 (que passa pela Linha Amarela) ao invés de seguir as orientações (foi mal...), comi um sanduíche que o Guto preparou com todo o carinho e fui dormir exausta!
Isso tudo foi na quarta-feira.
Ontem saí bem mais cedo, e fui com a Thereza.
Pegamos o 184, depois o metrô até o Siqueira Campos, de lá o ônibus Barra Expresso até o terminal Alvorada, e por fim o ônibus até o Riocentro. Mesmo tempo de viagem....
Participamos de dois cafés-literários.
O primeiro com o Humberto Werneck, Paula Dip e Uelinton Farias Alves, com a mediação (sofrível) da Clarisse Fukelman.
O segundo, com o delicioso Silviano Santiago, João Paulo Cuenca e Tatiana Salém-Levy, com a mediadora Beatriz Resende, que foi um show.
Ainda não li nenhum desses autores, mas só pelo que ouvi ontem, recomendo.
A lista dos livros segue no próximo post.

beijo,

dany

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