Eventos
O baú do Leminski
O Estado de S. Paulo - 25/09/2009 - Por Jotabê Medeiros
Em Curitiba, a islandesa Björk cantou seus mantras pop na Pedreira Paulo Leminski. Mas será que a bela plateia imberbe dos grandes shows de pop e rock lembra quem foi o tal Leminski que deu nome à gélida pedreira curitibana? A próxima semana será uma boa ocasião para desvendar-se o poeta-samurai que também amava o rock, mas não só. Morto há 20 anos, Leminski era ainda tradutor de japonês, inglês, francês, latim, espanhol, judoca faixa-preta, monge iniciante, compositor popular, biógrafo, professor de história e de redação, publicitário, contista e trotskista que sonhou dar o nome de Leon ao filho (o neto ganhou o nome). A obra múltipla de Paulo Leminski (1944-1989) é o foco da mostra “Ocupação Paulo Leminski: Vinte anos em outras esferas”, no Itaú Cultural (Avenida Paulista, 149 – São Paulo/SP), de 1º de outubro a 8 de novembro - com leitura de poemas por Alice Ruiz, viúva do autor, e o dramaturgo Mário Bortolotto, para convidados, na próxima quarta-feira, dia 30 de setembro. Outras atrações são Moraes Moreira e uma brigada de escritores "em processo, criando poemas ao vivo. “Ocupações” é uma série do Itaú Cultural que já teve como "hóspedes" o diretor José Celso Martinez Correa e do artista plástico Nelson Leirner.
sábado, 26 de setembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário